Goianos buscam alternativas para fugir do trânsito
Um exemplo é o Parque Lozandes. Recente pesquisa da Euro Incorporações junto aos moradores do Europark, que fica no bairro, mostrou que 59,46% deles escolheu comprar o imóvel por conta da localização
Os brasileiros que residem nas capitais gastam cerca de 2 horas diariamente no trânsito para ir a lugares como o trabalho, escola, faculdade ou fazer compras, o que equivale a 21 dias/ano. O dado é da Pesquisa Mobilidade Urbana 2022, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Sebrae.
Perder duas horas no trânsito gera impactos na qualidade de vida da população, diminuindo tempo para descanso e para a prática de atividades físicas e lazer, por exemplo. Em Goiânia, onde a média de veículos chega a quase um por morador, uma alternativa encontrada pelos goianienses é viver em localizações estratégicas, cercadas por vias de acesso rápido. Com uma frota de 136.044 veículos em geral, a média é de 0,94 veículo por habitante na cidade.
E uma das regiões que vem recebendo moradores é o Parque Lozandes. O bairro tem pouco mais de 30 anos. Aprovado em 09 de dezembro de 1992, já nos anos 2000 recebeu a sede da Prefeitura de Goiânia, que foi a primeira de várias instituições públicas que foram para lá. Com vias urbanas duplas, próximo à BR-153 e a GO-020, de acordo com o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bairro está entre os 10 que mais cresceram em número de moradores na última década, um aumento de 63,3%
“Em poucos anos, o Park Lozandes se tornou um bairro com infraestrutura de comércio, serviços e lazer consolidada. É uma área nobre, vizinha imediata a vários condomínios horizontais de alto padrão, como o Alphaville, que é referência no Brasil, e ao lado do Jardim Goiás, um bairro completo em serviços”, afirma o especialista imobiliário Henrique Campelo.
Baixo adensamento
O crescimento do Parque Lozandes mostra o interesse do público pela boa localização, que tem uma vantagem a mais: o baixo adensamento. Henrique Campello explica que o bairro possui poucas quadras liberadas pela prefeitura para construção de edifícios, o que indica que o adensamento vai se manter abaixo da média dos bairros mais tradicionais ao longo dos anos
“Na prática, o baixo adensamento diminuirá o típico tumulto dos setores tradicionais. Para se ter uma ideia, cinco destes bairros tradicionais estão recebendo quase 100 obras neste momento, o que representará pelo menos mais 1000 famílias nestes locais nos próximos anos”, calcula.
Henrique integra a equipe da Euro Incorporações, que está desenvolvendo o complexo Europark no bairro em uma das únicas quadras com autorização para verticalização. Com dois residenciais já entregues e um em fase de entrega, uma recente pesquisa realizada pela empresa junto aos moradores apontou que 59,46% escolheu o imóvel por conta da localização. “Fugir do trânsito e estar próximo ao trabalho ou escola, além do potencial de valorização da região estavam entre os principais atrativos, segundo os entrevistados”, informou Henrique.
Agora, a empresa lançou o quarto empreendimento do complexo Europark: o Parque El Retiro. Com torre única, contará com 35 andares, sendo quatro apartamentos por andar, com metragens variando entre 143 m2 e 164 m2, e 02 penthouses exclusivas de 340 m2, a maior metragem quadrada da região.
Os apartamentos contam com três suítes; sala e cozinha integradas; varanda com churrasqueira a carvão; elevador social privativo em todos os apartamentos; área de serviço reservada, por onde se tem acesso à laje técnica e infraestrutura pronta para ar condicionado central. A área de lazer oferece salão de festas, varanda gourmet e brinquedoteca, além de academia, com consultoria e assinatura da Flex, piscina aquecida e com tratamento de ozônio, com raia de 21 metros, sauna, playground e pet place.
Outro destaque fica por conta do estacionamento, que terá três andares de subsolo. Todas as unidades têm três vagas, sendo 38% individuais e maiores que a média do mercado e chegam a 35 m². A empresa também incluiu no projeto dois escaninhos por apartamento, sendo um no subsolo e um no próprio andar.
“Este é um residencial que traz medidas tipologias novas para a região justamente para atender ao público que deseja ir para o bairro. Inclusive, provavelmente teremos moradores do próprio Europark em fase de upgrade, ou seja, estão buscando um imóvel maior”, explica Henrique.
Segundo dados apresentados por Henrique, 15% do total de consumidores da empresa, voltam a comprar um novo imóvel da marca na mesma região em até três anos. E os imóveis comercializados pela empresa na região, apresentaram valorização média de 113% nos últimos cinco anos, de 2019 a 2024, reforçando a tendência de valorização e a alta demanda na região.