Tem início série de oficinas e residências GRATUITAS do Ponto de Cultura BACAE”

De outubro a dezembro, o Instituto Bacae, organização cultural sem fins lucrativos, institui o projeto “Ponto de Cultura Bacae”, através, inicialmente, de duas oficinas e duas residências artísticas. As duas oficinas serão de escrita criativa para mulheres negras e de dança para o público LGBTQIA+. As duas residências serão de criação de um Game sobre a cultura indígena e de formação de artistas das artes performáticas. Todas as atividades são gratuitas e acontecem entre os meses de outubro e dezembro, no Ponto de Cultura BACAE, que fica na Av. Cora Coralina, 140, no Setor Sul. As inscrições podem ser feitas pelo site: https://linktr.ee/bacae. Este projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

A primeira das iniciativas, a Oficina de Escrita Criativa para Mulheres Negras, será ministrada por Mel Gonçalves, atriz, poetisa, roteirista e performer. O encontro será no dia 26 de outubro de 2024, sábado, das 9h às 12h. A atividade busca estimular a criatividade e a expressão pessoal das participantes por meio da escrita, despertando emoções, lembranças e desejos. Com 15 vagas disponíveis, sendo duas reservadas para pessoas com deficiência, o pré-requisito é se identificar como mulher e se auto-declarar pessoa negra ou parda, além de ter mais 18 anos de idade. Esta ação está ligada à iniciativa literária do “Sebo Bacae + Centopeia” que é mantido na sede do Instituto Bacae e que é organizado e atualizado pelo trabalho voluntário da própria oficineira.

NOSSO PAPEL É CONSCIENTIZAR SOBRE O BEM VIVER

Segundo a coordenadora do Ponto de Cultura BACAE, Ingrid Costa, este projeto envolve a promoção da cultura, a criação artística, a melhoria das instalações físicas do Instituto Bacae, além da inclusão de grupos diversos e a interação com a comunidade por meio de oficinas e apresentações, portanto, é um projeto abrangente que busca enriquecer a vida cultural e artística da região em que o Bacae atua, fortalecendo a continuidade e o cumprimento de sua missão. Sobre o papel fundamental do Instituto BACAE na nossa sociedade, Ingrid Costa comenta:

“É importante ressaltar que o Instituto Bacae foi fundado em um cenário de conscientização do bem viver. Em 2014, Cláudio Marinho Júnior, co-fundador do estúdio de design Bacae, faleceu aos 32 anos, vítima de esgotamento por trabalho devido ao ritmo acelerado imposto pelo estilo de vida contemporâneo, deixando de realizar vários de seus projetos de games. Enquanto diretora do Bacae, transformei o estúdio num instituto cultural em 2015 com duplo objetivo: dar seguimento às obras inacabadas do Cláudio e também oferecer alternativas à sociedade, por meio de atividades culturais que promovam o pensamento crítico e que utilizem a criatividade para resolução de problemas, promovendo conexões entre as pessoas e gerando diálogos que zelam pela preservação da vida, de maneira criativa e interativa.”