Torneio Arimateia de Futsal: tradição, emoção e inclusão no maior campeonato da América Latina

Desde 1979, o Torneio Arimateia de Futsal vem construindo uma história que transcende as quadras e conquista corações. Realizado no Distrito Federal, o campeonato é reconhecido como um dos maiores da modalidade na América Latina, reunindo quase dois mil atletas ao longo de 22 dias intensos de competição. Nos últimos dois anos, a competição tem contado com o apoio financeiro do Ministério do Esporte.

Neste domingo (5/1), as finais prometem encerrar o torneio com chave de ouro. Seja sob o sol escaldante ou com a quadra escorregadia pela chuva, o espírito do futsal prevalece na quadra de asfalto, atraindo um público rotativo de cerca de 120 mil pessoas.

De categorias infantis a equipes máster, passando pelo futebol feminino e masculino, o torneio vai além de uma competição esportiva: é um festival de inclusão e celebração da prática esportiva.

“Esse torneio é mais do que um campeonato, é uma oportunidade. Reúne crianças, jovens e veteranos em um ambiente transformador, com transmissão, narração e muita emoção. É o verdadeiro espírito do esporte. O Ministério do Esporte faz diferença ao fomentar a prática do esporte e do futsal”, destacou o secretário nacional do Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Athirson Mazolli, durante visita à competição.

O começo

José de Lima Teia, conhecido como Arimateia, idealizou o torneio há 42 anos. “O campeonato começou pequeno, com jogadores disputando pão com salame como prêmio. Hoje, vemos um evento de alcance internacional. Sem o apoio do Ministério do Esporte, seria impossível manter a grandiosidade do torneio”, afirmou o organizador.

Segundo Arimateia, a edição atual alcançou um recorde histórico, com 153 equipes inscritas, reunindo atletas de diversos estados brasileiros e até do exterior. “Já tivemos aqui grandes jogadores que hoje atuam em times do futebol nacional e até do exterior”, disse.

Participação feminina

Entre as equipes participantes está o clube Sobradinho Serranas, que estreou no torneio este ano. Comandado por Shara Figueiredo, técnica e presidente, o time enfrentou desafios financeiros, mas encontrou apoio para participar.

“O futebol feminino merece atenção e respeito. Brasília tem um celeiro de talentos, mas precisamos de mais oportunidades para revelar nossa base. Participar do Arimateia é um sonho realizado”, afirmou Shara.

Uma das atletas do time, Ana Bárbara Vieira da Costa, de 23 anos, compartilhou a alegria de fazer parte de um evento tão grandioso: “É uma experiência única. Estamos aqui para mostrar que o futebol feminino tem força e merece espaço.”

Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte