O mês de junho marca a campanha Junho Preto, dedicada à prevenção e conscientização sobre o câncer de pele melanoma, o tipo mais agressivo e letal dos tumores cutâneos. A iniciativa busca informar a população sobre sinais de alerta, fatores de risco, formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce, que pode salvar vidas.

Estatísticas

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o melanoma representa cerca de 3% dos tumores malignos de pele. Porém, apesar da baixa incidência, é responsável pela grande maioria das mortes relacionadas ao câncer de pele devido ao seu potencial de metástase. Para o Brasil, em 2024, são estimados mais de 9 mil novos casos de melanoma ao ano. A taxa de mortalidade é preocupante: estima-se aproximadamente 1.900 mortes anuais por melanoma no país.

Famosos que Enfrentaram o Melanoma

Caio Junqueira (ator brasileiro): Lutou contra um melanoma, trazendo à tona discussões sobre diagnóstico precoce.

Marcos Frota (ator): Em entrevistas, revelou já ter removido pintas suspeitas e alertou sobre a importância da prevenção e acompanhamento dermatológico, tendo enfrentado lesão pré-melanoma.

Pedro Leonardo (cantor e apresentador): Já comentou em entrevistas ter removido um melanoma, usando seu alcance midiático para estimular a prevenção.

Samanta Bullock (modelo e atleta brasileira): Já relatou sua experiência pessoal com melanoma.

Hugh Jackman (ator australiano): Enfrentou múltiplos casos de câncer de pele não melanoma e, apesar de não ter sido melanoma, usa sua visibilidade para reforçar a necessidade de prevenção para todos os tipos, inclusive o melanoma.

Witney Carson (dançarina norte-americana): Relatou na mídia o diagnóstico e tratamento do melanoma ainda jovem.

Primeiros Sinais e Sintomas

Manchas escuras, irregulares e assimétricas.
Mudança na cor, forma ou tamanho de pintas já existentes.
Lesões que coçam, sangram ou mudam de aparência rapidamente.
Bordas irregulares e várias tonalidades em uma mesma mancha.

Grupos de Risco

Pessoas de pele clara, olhos claros e cabelos claros ou ruivos.
Indivíduos com histórico de exposição solar intensa e/ou repetida (especialmente queimaduras na infância).
Pessoas com histórico familiar de melanoma.
Quem possui grande quantidade de pintas no corpo.

Prevenção

Uso regular de protetor solar com FPS 30 ou superior, inclusive em dias nublados.
Evitar exposição ao sol das 10h às 16h.
Uso de roupas de proteção, chapéus e óculos escuros.
Autoexame mensal da pele e avaliação periódica com dermatologista.

Tratamento

Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura do melanoma ultrapassam 90%. O tratamento pode envolver cirurgia para remoção da lesão, além de terapias complementares como imunoterapia, terapia alvo e quimioterapia, nos casos mais avançados.