Dezembro Laranja: uso do protetor e cuidado com a exposição solar são fundamentais para prevenir o câncer de pele
Durante a campanha Dezembro Laranja, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reforça que o câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente no Brasil, representando cerca de 30% de todos os diagnósticos oncológicos do país. As estimativas para o triênio 2023–2025 apontam para mais de 200 mil novos casos anuais de câncer de pele não melanoma. No tipo mais agressivo, o melanoma, o INCA estima cerca de 8.980 novos casos ao ano.
O oncologista Diogo Sales, do Einstein Goiânia, destaca que a exposição solar continua sendo o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença e que a fotoproteção deve ser adotada de forma rigorosa. Ele orienta o uso diário de protetor solar com reaplicação ao longo do dia, especialmente no período de maior intensidade da radiação ultravioleta.
De acordo com o especialista, a maior parte dos casos é composta por tumores não melanoma, como o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC). Nessas situações, o tratamento costuma ser simples e baseado em cirurgia, que na maioria das vezes é suficiente para resolver o problema. Já as lesões avançadas, extensas ou com características mais agressivas, ou melanoma, exigem abordagens mais complexas e acompanhamento especializado.
A campanha também reforça a importância de buscar avaliação médica imediata em caso de sinais como pintas que mudam de cor, forma ou tamanho, lesões que não cicatrizam e áreas de pele sensíveis ou que sangram. A detecção precoce é essencial, pois, quando identificado em estágio inicial, o câncer de pele apresenta alto índice de cura, sobretudo nos tipos não melanoma.
Com a chegada do verão e o aumento da exposição solar, a recomendação é de proteger a pele diariamente, evitar o sol no período entre 10 e 16 horas, utilizar barreiras físicas como chapéus e roupas adequadas, e procurar um especialista ao perceber alterações suspeitas.