Polícia Civil de Goiás Deflagra Segunda Fase da Operação Satus em Caldas Novas
Preso por posse munições de uso permitido
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas – 19ª DRP, deflagrou, nesta sexta-feira (12), a segunda fase da Operação Satus, que investiga organização criminosa que atua no tráfico de entorpecentes e é suspeita do cometimento de homicídios na cidade, no contexto de briga entre facções.
A operação é a continuidade de uma longa investigação que tramita nos grupos de investigação de Homicídios e Narcóticos, decorrente de Inquéritos Policiais que investigaram homicídios ocorridos na cidade nos anos de 2022 e 2023. Durante as averiguações foi possível identificar a existência de um grupo criminoso que atuava no tráfico de drogas e era responsável por cometimento de vários homicídios de integrantes da facção rival. Cerca de 15 pessoas são investigadas no inquérito, das quais muitas já se encontram reclusas, em decorrência de prisões preventivas, pelo tráfico e/ou homicídios.
De acordo com os elementos colhidos, foi instaurada uma investigação em específico, para apurar a atuação da orcrim, que tramitou pela Vara de Organização Criminosa, e hoje compete à Vara de Garantias, ambas de Goiânia. A 1ª Fase da operação, deflagrada em março, resultou na prisão de dois suspeitos.
Mandados cumpridos
Os mandados cumpridos na manhã de hoje, resultaram na prisão em flagrante de um investigado, o qual, segundo o que foi apurado, exerce função importante na orcrim e foi encontrado na posse de oito munições de calibre permitido, sem autorização legal, bem como de porção de substância análoga à maconha. Na busca também foram apreendidos dois celulares. O suspeito confessou que era proprietário de armamento e chegou até a apresentar o esconderijo da arma, ele afirmou ainda ter se desfeito do armamento, especialmente depois de saber da prisão dos outros investigados.
Em outro endereço, o alvo foi encontrado com porções de cocaína e maconha, sendo que o autor foi conduzido para a lavratura do TCO. Ele também teve um celular aprendido, conforme decisão judicial.
O investigado Eduardo Soares Santos, cuja prisão temporária foi decretada, segue foragido.
Fonte: Policia Civil