Cadeia brasileira do algodão tem a Sumitomo Chemical como uma das principais parceiras na evolução contínua do setor

A importância da cadeia produtiva do algodão para o Brasil pode ser notada nos números, na sustentabilidade e nos projetos sociais. A produção, que é liderada pelos estados de Mato Grosso e Bahia, alcançou na última safra (2022/2023) um recorde, com crescimento de 23,3% sobre o volume do período anterior e quase 5% comparado à então maior safra da história , que foi a de 2019/2020. A pujança está aliada à sustentabilidade da confecção das peças e das ações sociais que interromperam a evasão escolar nos meses mais frios. Em todas as etapas desse cenário está a Sumitomo Chemical, uma das principais empresas de pesquisa e desenvolvimento do mundo.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam para 3,15 milhões de toneladas de pluma. Esse número reforça o investimento em tecnologia e inovação pelos cotonicultores, somado às condições climáticas planejadas, já que em área o crescimento foi de apenas 4%, entretanto, o ganho em produtividade ultrapassou 18%. Assim como a produção, a exportação também é positiva. Em agosto deste ano, foram comercializadas 104,3 mil toneladas de algodão, o segundo melhor da série histórica do mês, com aumento de 66,1% sobre o mesmo período de 2022.

Dentro e fora da porteira

Gerente de Inseticidas e líder da cultura do algodão da Sumitomo Chemical, Suellen Drumond destaca que a companhia se envolve diretamente em toda a cadeia, dentro e fora da porteira. “Além do cotonicultor, que já tem a Sumitomo Chemical como grande aliada para superar os desafios da cultura e gerar aumento da rentabilidade, o consumidor final pode ter certeza de que continuaremos nos engajando e apoiando uma produção socialmente sustentável, com o objetivo de garantir o conforto, conhecimento e qualidade”, atesta Drumond.

A parceria com o cotonicultor também está na facilitação do acesso às principais inovações do mercado. O gerente de Barter da Sumitomo Chemical, Marcelo Gavazzi, explica que a companhia tem ferramentas que possibilitam uma melhor estratégia de operações de barter (relação de troca entre a produção do cotonicultor e as soluções da empresa). Essas estratégias são com a valorização da pluma, gestão do risco do preço da commodity podem com participação na alta ou ainda uma gestão do câmbio.

“O principal benefício ao produtor é a gestão de risco de commodity, para que ele não fique exposto à volatilidade do mercado e, com isso, consiga fixar os custos e ter uma melhor gestão da rentabilidade do trabalho. O foco a seguir é, por meio das diferentes modalidades que as pessoas oferecem, ele também tem a possibilidade de participar de uma eventual alta do mercado”, conta Gavazzi.

Responsabilidade

O algodão brasileiro é considerado um dos mais responsáveis ​​do mundo, conforme atesta o movimento “Sou de Algodão”, que tem a Sumitomo Chemical como uma das apoiadoras. A iniciativa visa unir toda a cadeia, do produtor ao consumidor final, para apresentar as vantagens da pluma, que passam por um processo rigoroso de produção e beneficiamento.

Idealizado pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), o movimento trabalha para despertar o consumo responsável do produto no Brasil, país que mais produz algodão de forma sustentável, ocupando o primeiro lugar em produtividade no sistema sequeiro.

“A parceria da Sumitomo Chemical com o movimento Sou de Algodão tem sido fundamental para fortalecer o cultivo da moda responsável. Por meio de iniciativas conjuntas, conseguimos promoção práticas inovadoras na produção da nossa fibra nacional, destacando a qualidade e a responsabilidade ambiental da cultura. Uma parceria que contribui, do campo ao armário, para uma cadeia têxtil cada vez mais responsável”, afirma Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.

Educação é prioridade

O oeste baiano é o segundo maior produtor de algodão do Brasil, uma terra com força produtiva, mas que também se depara com o frio entre os meses de junho a agosto. Nesse período, a região chega às 12 horas , muito abaixo do clima médio do Nordeste. Essa realidade gera evasão escolar, principalmente na área rural, já que os estudantes deixam de ir à escola por falta de agasalhos.

Para reduzir esse grave problema social e educacional, um grupo de produtoras rurais do Núcleo das Mulheres do Agro criou o projeto “Algodão que aquece”. A campanha deste ano, encerrada no fim de julho, garantiu a entrega de 11.992 agasalhos 100% algodão para estudantes de 70 escolas do município de Barra.

O projeto, que em 2023 envolve 582 professores e 387 servidores da rede municipal de ensino, é apoiado pela Sumitomo Chemical. “O algodão que aquece é muito importante na região oeste da Bahia. Conseguimos atender mais de 210 comunidades nos seis anos de projeto, e ele conseguiu se aproximar da agricultura da educação. O agasalho nada mais é do que um carinho, um aconchego para as crianças. A Sumitomo Chemical é extremamente fundamental. Somos muito gratos. A empresa viabiliza para que possamos continuar esse trabalho. Seria impossível o projeto ter crescido tanto nesses últimos anos sem o apoio de vocês”, afirma a presidente do Núcleo das Mulheres do Agro, Suzana Viccini.

O coordenador de Trade Marketing da Sumitomo Chemical, Germiliano Júnior, destaca o “nobre trabalho do Núcleo” com um projeto que melhora a qualidade do aprendizado. “É muita felicidade no rosto das crianças. São comunidades que precisam e utilizam muito os agasalhos. Muitas vezes é o único casaco delas, que não teria outra forma de ir para a escola”, conclui.