Galeria Antônio Sibasolly inaugura exposição com obras de 30 artistas
Mostra será aberta neste sábado (24/08), com um recorte da produção artística contemporânea de Goiás. Visitação vai até o final de outubro
A Galeria Antônio Sibasolly, de Anápolis, inaugura neste sábado (24/08), às 19h, a exposição Panorama de Arte Contemporânea de Goiás, composta por obras de 30 artistas. A mostra é gratuita e traz um olhar abrangente e diversificado sobre a produção artística atual no Estado. A visitação fica aberta ao público até 29 de outubro.
A iniciativa é realizada pela Associação Amigos do Mapa, em parceria com a Prefeitura de Anápolis, e conta com apoio do Governo de Goiás, por meio do Fundo de Arte e Cultura (FAC), mecanismo gerenciado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O projeto visa proporcionar uma plataforma de visibilidade tanto para artistas emergentes quanto para nomes já consagrados, promovendo um espaço de diálogo entre diferentes narrativas poéticas.
O Panorama de Arte Contemporânea de Goiás surge com a proposta de celebrar e impulsionar a cena das artes visuais em Goiás, afirma seu curador, Paulo Henrique Silva. A seleção dos artistas participantes foi feita em três etapas: dez artistas foram escolhidos por meio de edital, enquanto outros dez foram indicados pelo curador geral do projeto, e para completar a terceira dezena, artistas com trabalhos no acervo do Museu de Artes Plásticas de Anápolis (Mapa). “O recorte apresentado, embora plural e interseccional, reflete as escolhas e critérios adotados pela curadoria, resultando em um grupo diverso que busca representar um verdadeiro Raio-X da produção artística goiana”, destaca Paulo Henrique Silva.
A curadoria da exposição preocupou-se em garantir a representatividade de sexo e gênero, promovendo a equidade e valorizando a diversidade de narrativas e mídias. As obras selecionadas abordam temas que vão desde história e memórias até pesquisas intimistas e questões que transcendem as inquietações do ser humano contemporâneo. “A exposição busca lançar um olhar crítico sobre as múltiplas questões que permeiam o presente, reafirmando o compromisso de dar visibilidade às narrativas muitas vezes silenciadas”, completa o curador.