Daniel Alves é condenado a 4 anos e meio de prisão por agressão sexual

Em um julgamento que durou cerca de 10 horas, a juíza Ana Marín condenou o jogador Daniel Alves a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual. A decisão foi unânime entre os três magistrados do Tribunal de Barcelona, na Espanha.

Alves foi acusado de violentar sexualmente uma mulher de 23 anos em uma boate de Barcelona no dia 30 de dezembro de 2022. A vítima, que não teve sua identidade revelada, relatou que o jogador a tocou sem sua permissão em diferentes partes do corpo e a penetrou digitalmente no banheiro da boate.

O jogador negou as acusações, mas as provas apresentadas pela promotoria, incluindo imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, foram suficientes para a condenação. A juíza considerou que o relato da vítima era “consistente, persistente e verossímil”, e que Alves não apresentou nenhuma prova que o inocentasse.

A pena de 4 anos e 6 meses de prisão é a mínima prevista para o crime de agressão sexual na Espanha. A defesa de Alves ainda pode recorrer da decisão, mas a juíza determinou que ele deve permanecer preso preventivamente até que o recurso seja analisado.

A condenação de Daniel Alves é um marco importante na luta contra a violência sexual contra as mulheres. O caso ganhou grande repercussão internacional e serviu para conscientizar a sociedade sobre a gravidade desse crime.

A seguir, alguns pontos importantes sobre o caso:

  • Data da agressão: 30 de dezembro de 2022
  • Local: Boate Sutton, em Barcelona, Espanha
  • Vítima: Mulher de 23 anos, identidade não revelada
  • Acusação: Agressão sexual
  • Pena: 4 anos e 6 meses de prisão
  • Situação de Daniel Alves: Preso preventivamente
  • Possibilidade de recurso: Sim

Este caso ainda está em andamento e pode ter novos desdobramentos. A equipe da Agência Brasil continuará acompanhando e fornecerá atualizações sobre o caso.

É importante ressaltar que a violência sexual contra as mulheres é um crime grave e que as vítimas devem ser acolhidas e protegidas. Se você ou alguém que você conhece foi vítima de violência sexual, procure ajuda.

Canais de ajuda:

  • Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência
  • Disque 100: Disque Direitos Humanos
  • Polícia Civil: Delegacia de Polícia da Mulher