Os desafios na relação do jovem com a aprendizagem no Brasil

Esse público precisa ser desenvolvido com mais independência, autonomia e contato escolar

Nos últimos anos, a sociedade passou por distintas modificações, principalmente avanços tech, alcançando uma era de muita informação. Essa realidade tende a tornar o processo educacional um desafio, podendo afetar diretamente inúmeras áreas de crescimento, como a escolaridade, aquisição da independência e, futuramente, o sucesso na carreira.

A evasão escolar e seu impacto na formação de estudantes

Segundo o Censo Demográfico 2022, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de fecundidade da população caiu para 1,7 filhos por mulher, a menor da história do território. As regiões Sul e Sudeste são as mais afetadas nesse sentido, com 1,5 crianças por mãe, ante as 2 proles, vindas do Norte e Nordeste. Entre as brancas e negras também há um diferencial, pois o primeiro grupo está na média de 1,6 decentes e o segundo público com 2,3.

Esse contexto faz ainda mais sentido quando analisado o fato do número de crianças matriculadas em creches ter abaixado 16% nas escolas particulares e 2% nas públicas, entre os anos de 2019 e 2021, consoante à Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. A queda também foi verificada no pré, para 4 e 5 anos, com redução de 20% na rede paga e 1,3% na gratuita. De modo geral, em ambas, houve 337,9 mil diminuições em 2021, comparando com 2019.

Os prejuízos refletem no crescimento cognitivo, pois essa fase é fundamental para o aperfeiçoamento integral, o avanço nos períodos seguintes e a profissionalização. Logo, essa realidade afeta diretamente a entrada no ensino superior, causando um desfalque futuro no mercado. “As escolas e faculdades proporcionam o espaço para a construção de uma rede de relacionamentos, além do acesso à troca de informações, as quais enriquecem o aprendizado. Por meio disso, o discente consegue desenvolver uma série de competências essenciais para a construção da carreira, como o trabalho em equipe, a comunicação, iniciativa, capacidade analítica, entre outras”, explica Helenice Resende, gerente de recrutamento e seleção do Nube.

O número de pessoas satisfeitas com a educação recebida é de 64,39%

Segundo o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) 2022, os brasileiros obtiveram pontuações abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em todas as áreas avaliadas. Em leitura, a pontuação média foi de 429, contra 487 da entidade. No caso da matemática, foi de 385, contra 489 e, por fim, na área das ciências, a nota esteve em 414, enquanto a da instituição é 493. Assim, os alunos estiveram, em ranking, nos lugares 10º, 11º e 12º, respectivamente.

Tudo isso demonstra o longo caminho a ser percorrido pelo país para melhorar os índices de conhecimento da população. Nesse sentido, uma pesquisa do Nube – Estagiários e Aprendizes, perguntou a 14.372 pessoas: “o conteúdo aprendido em sala de aula te capacita para concorrer às vagas do mercado de trabalho?”. Como resultado, as duas maiores porcentagens de votos responderam “sim”. Essa soma, quase 65% dos respondentes, disseram atender suas expectativas sobre a educação.

Desses, 38,10% estavam satisfeitos, se esforçando para complementar essa sabedoria. Tendo em vista a competitividade forte do mercado, essa é uma excelente ideia, incluindo maestrias por meio de cursos, concursos, workshops, etc. Já 26,29% viam o quanto os ensinamentos se alinham com as necessidades das empresas e, por isso, estão contentes com a preparação recebida.

Dos estudantes, 11,8% não estavam felizes com sua preparação para o mercado

Ainda consoante à pesquisa do Nube, 23,80% afirmaram ter excelentes aprendizados, mas outros não agregam tanto. Essa resposta traz uma reflexão sobre o quão significativas são as matérias escolhidas para preencher a grade de horário escolar e a relevância de uma atualização conforme as inovações desse universo.

Por fim, 8,92% se acharam longe das exigências das vagas e a minoria (2,88%) não se considerava preparada, nem buscava melhorar isso. Logo, é visível a urgência de se voltar para um planejamento de acordo com as modernizações constantes, como o Metaverso, ChatGPT, Inteligência Artificial, etc. O mundo está em aprimoramento e as instituições de ensino precisam estar aliadas a isso para lançar ao local empregatício indivíduos capacitados às necessidades desse meio.

Proveitos e vantagens da experiência prática na vida humana

No geral, fazer parte de uma turma acadêmica traz menos problemas emocionais e comportamentais e maior probabilidade de adiquirir habilidades sociais. Isso porque representa elementos essenciais, como progresso pessoal e exercício da autonomia, relevantes para o aperfeiçoamento motor.

Nesse sentido, o papel da instituição de ensino é crucial e, associado com o estágio, tende a trazer pontos positivos. “Por meio do estágio é possível uma bagagem de conhecimentos técnicos e práticos, complementando a matéria teórica. A união de tais talentos é fundamental na construção de uma formação integral e ampliada, pois traz a chance de se desafiar, descobrir afinidades, limitações e maestrias, tópicos importantes para serem protagonistas na própria jornada. Sendo assim, é um passo extremamente relevante para se desenvolver com sucesso”, informa a especialista.

No geral, a vivência do estudante no meio laboral, mesmo antes de concluir o curso, traz ganhos significativos para o futuro, pois, entre outras vantagens, ele consegue conhecer a realidade da profissão na prática e saber se realmente é o seu sonho. “A modalidade proporciona o contato atualizado com a área, amplia a compreensão quanto aos desafios, bem como auxilia na extração de novas sabedorias baseadas na realidade. Ou seja, é imprescindível para o jovem ganhar perícia e competências essenciais para a atuação. Sem a aplicação, o entendimento fica raso e limitado”, pontua a gestora.

Ciente desse contexto, o Nube está, desde 1998, com um propósito único: auxiliar estagiários e aprendizes na sua jornada até o sucesso profissional. São mais de 15 mil empresas clientes e 22 mil instituições de ensino conveniadas pelo país. Além disso, são 1,2 milhões de estagiários e 50 mil aprendizes. Para ser feito com êxito, uniões como a do Saber – Instituto Brasileiro de Aprendizagem, são fundamentais, garantindo a melhor inserção possível nas vagas para aprendizes.

“O maior propósito do Nube é transformar vidas por meio da educação e do trabalho, gerando chances de estágio e aprendizagem a partir de nossas parcerias com as empresas. Nosso foco é continuar em crescimento para gerar ainda mais vagas para as pessoas de todo o Brasil”, finaliza Helenice. Fica clara, então, a necessidade da oportunidade na vida dos futuros trabalhadores, garantindo talentos únicos com mão de obra ativa no país.