Giro 8 Cia. de Dança encerra circulação internacional na Bolívia
A Giro 8. Cia de Dança estará entre esta quinta-feira (9/5) e sábado (11/5) nos palcos da Bolívia, encerrando sua circulação pela América Latina e América Central. Depois de se apresentar na última semana na Argentina, a companhia goiana apresenta “Começaria Tudo Outra Vez”, além do infantil “Cerrado Mundo Mágico” em Cochabamba. O grupo se apresentará na Universidad Privada Boliviana – Campus Cochabamba, uma fundação de renome na região. Esta circulação integra uma série de seis apresentações que já passaram pelos palcos do Panamá e de Cuba. O projeto Giro 8 Em Trânsito – segunda edição conta com o apoio financeiro da Lei Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Joisy Amorim, diretora da companhia, compartilha sobre a experiência dessa circulação quando, por exemplo, tiveram oportunidade de se apresentar para 500 crianças numa Escola Pública no Panamá. “Tem sido uma experiência incrível circular levando um pouco da nossa fauna e flora para as crianças conhecerem”, comenta sobre a apresentação de “Cerrado Mundo Mágico”. “A recepção tem sido muito grande. As pessoas estão abertas para ver o nosso trabalho: elas ficam felizes e se emocionam. Temos conseguido cultivar um público por onde passamos. A troca tem sido muito rica”, compartilha Amorim.
A experiência recente de circulação internacional demonstra como a Giro 8 Cia. de Dança, com 12 anos de fundação, tem sido uma peça fundamental na cena artística de Goiás. Com um quadro de mais de uma dezena de profissionais que recebem mensalmente por suas funções, a companhia contribui diretamente para a cadeia produtiva da dança e das artes no estado, gerando trabalho e renda a estas pessoas.
“Começaria Tudo Outra Vez”, o amor na voz de Maria Bethânia
Concebida e dirigida por Joisy Amorim, o espetáculo celebra a essência do amor, traçando sua jornada desde as reflexões filosóficas de Sócrates, Platão e Aristóteles até as discussões e conceitos mais contemporâneos, imersos na complexidade das relações humanas.
Com uma trilha sonora envolvente, composta por canções e poemas interpretados por Maria Bethânia, o espetáculo revela as múltiplas faces e nuances desse sentimento, em suas manifestações de Eros, Filia e Ágape. Um cenário concebido através de diversas folhas se papel é elevado a protagonista cênico, tornando-se não apenas uma metáfora da escrita, mas também da delicadeza, tanto da matéria quanto do sentimento.