O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não pretende deportar o Príncipe Harry, que atualmente reside na Califórnia com sua esposa, Meghan Markle. A declaração foi feita ao jornal New York Post na sexta-feira (7), em meio a uma disputa legal sobre o status imigratório do duque de Sussex.

A Fundação Heritage, um think tank conservador, entrou com uma ação judicial em Washington, D.C., alegando que Harry pode ter omitido informações sobre o uso de drogas em seu pedido de visto para os EUA. A entidade cita passagens do livro Spare, autobiografia do príncipe publicada em 2023, em que ele admite ter consumido cocaína, cannabis e substâncias psicodélicas.

No entanto, Trump rejeitou qualquer possibilidade de interferência no caso. “Não quero fazer isso. Vou deixá-lo em paz. Ele já tem problemas suficientes com a esposa. Ela é terrível”, afirmou o ex-presidente.

A relação entre Trump e os Sussex tem sido marcada por atritos desde que Meghan o chamou de “divisivo” e “misógino” em declarações passadas. Em resposta, Trump classificou Harry como “dominado” pela esposa e afirmou que o duque é “levado pela coleira” por Meghan.

Trump elogia Príncipe William

Durante a entrevista, Trump também aproveitou para elogiar o irmão mais velho de Harry, o Príncipe William. “Acho que William é um grande jovem”, declarou ele. Os dois se encontraram em dezembro de 2024, durante a reabertura da Catedral de Notre-Dame, em Paris.

A situação de Harry nos Estados Unidos continua incerta, uma vez que a Fundação Heritage pressiona o Departamento de Segurança Interna (DHS) para liberar os registros do visto do duque. Segundo o grupo conservador, o governo Biden teria concedido tratamento preferencial ao príncipe desde sua mudança para os EUA em 2020, após o polêmico “Megxit”.

Até o momento, não houve pronunciamento oficial do governo sobre a polêmica envolvendo o visto de Harry.