Venezuela e Guiana se comprometem a não usar a força na disputa pelo Essequibo
## Venezuela e Guiana se comprometem a não usar a força na disputa pelo Essequibo
Venezuela e Guiana chegaram a um acordo para não usar a força na disputa pelo Essequibo, um território rico em petróleo, mas não conseguiram resolver a disputa territorial[1][3]. Após um dia de discussões, os líderes de ambos os países concordaram em não ameaçar ou usar a força uns contra os outros em nenhum circunstância, seja por palavras ou ações[1].
O acordo para não usar a força foi vista como um passo positivo para evitar conflitos entre os dois países[5]. No entanto, a posição de ambos os países sobre a região do Essequibo permaneceu muito diferente após o encontro[1]. A Guiana argumenta que a disputa deve ser resolvida pelo Tribunal Internacional de Justiça, enquanto a Venezuela não reconhece a jurisdição do tribunal[3]. O Esequibo é uma região de 160.000 km², o que representa duas terças do território guianês[3].
Embora os líderes não tenham conseguido resolver a disputa, o acordo para não usar a força foi vista como um passo positivo para evitar conflitos entre os dois países[5]. No entanto, a tensão entre as duas nações permaneceu elevada, com a Guiana reafirmando seu direito de explorar seu espaço soberano e a Venezuela mantendo a ameaça de explorar o petróleo no território disputado[3].
A disputa deve ser resolvida pelo Tribunal Internacional de Justiça, e a Guiana espera que Venezuela apresente seus argumentos lá em 2024[3]. No entanto, a Venezuela insiste em buscar uma solução por meio da negociação e se recusa a acudir ao tribunal[3]. Enquanto isso, os dois países continuam a fortalecer suas posições e a tensão entre eles permanece elevada.
O Essequibo é uma região de grande importância estratégica para ambos os países, pois é rica em petróleo e minerais[3]. A disputa territorial entre Venezuela e Guiana pelo Essequibo tem gerado preocupação de um conflito militar, embora muitos acreditem que é pouco provável[4].
Citação:
[1] https://youtube.com/watch?v=XxwkmNyDad4
[2] https://www.conjur.com.br/2023-dez-04/referendo-venezuelano-nao-e-ilegal-mas-acao-militar-na-guiana-fere-direito-internacional/
[3] https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-12/entenda-disputa-territorial-entre-venezuela-e-guiana
[4] https://www.poder360.com.br/internacional/discussoes-sobre-essequibo-continuam-diz-maduro/
[5] https://www.clarin.com/mundo/venezuela-guyana-abren-dialogo-disputa-esequibo-territorio-clave-explotacion-petroleo_0_IJFVtDX0mn.html