
A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita a Mulher Economista de 2023
A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita a Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons, que reúne os conselhos federal e regional de economistas. A escolha foi anunciada no sábado (9) e foi comemorada pela própria Dilma, que disse estar “honrada” com a premiação.
A trajetória econômica de Dilma é marcada por altos e baixos. Em seu primeiro mandato, ela foi responsável por um período de crescimento econômico forte, com taxas de desemprego e inflação em queda. No entanto, o segundo mandato foi marcado por uma série de problemas econômicos, incluindo as chamadas “pedaladas fiscais”, que levaram ao impeachment da ex-presidente em 2016.
Após deixar a Presidência, Dilma assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), um banco multilateral criado pelos países do Brics. No cargo, ela tem se dedicado a promover o desenvolvimento econômico sustentável dos países membros do bloco.
A eleição de Dilma como Mulher Economista de 2023 foi recebida com críticas por parte de alguns setores da sociedade. Os críticos argumentam que a ex-presidente não tem o perfil adequado para receber a premiação, considerando a sua trajetória marcada por problemas econômicos.
No entanto, os defensores da eleição de Dilma afirmam que ela é uma economista experiente e qualificada, que tem um papel importante no cenário econômico internacional. Eles também apontam que a premiação é um reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico.
A seguir, alguns dos principais pontos da trajetória econômica de Dilma Rousseff:
- Primeiro mandato (2011-2014): período de crescimento econômico forte, com taxas de desemprego e inflação em queda.
- Segundo mandato (2015-2016): período marcado por uma série de problemas econômicos, incluindo as chamadas “pedaladas fiscais”, que levaram ao impeachment da ex-presidente em 2016.
- Pós-Presidência: assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), um banco multilateral criado pelos países do Brics.