José Genoino: “Chegou a hora da inflexão à esquerda do governo Lula”

Para o ex-deputado, governo precisa endurecer o discurso e enfrentar o tripé “mídia comercial, centrão e mercado financeiro”

Em uma entrevista concedida à TV 247, o ex-deputado federal José Genoino fez uma análise contundente do cenário político atual, defendendo uma “inflexão à esquerda” na governabilidade do presidente Lula. Para Genoino, o governo está sob um “cerco” imposto pela mídia comercial, pelo mercado financeiro e pelo Centrão, que ele classifica como o “trio da maldade”.

Segundo ele, o Congresso Nacional, especialmente o Centrão, “rasgou a fantasia” e não há mais cooperação. “O Lula está sendo, na verdade, cercado pelo Centrão, que rasgou a fantasia, não tem mais cooperação. Ele está sendo cercado pelo mercado financeiro, por essas pesquisas que a gente está vendo aí agora”, afirmou Genoino.

A linha política e o enfrentamento necessário

Genoino enfatizou que a estratégia de governar apenas com diálogo e conciliação é um equívoco diante da atual crise sistêmica, que inclui ameaças de guerra, concentração de riqueza e a atuação de uma “classe dominante” que se recusa a fazer o ajuste fiscal incidir sobre os mais ricos.

“Achar que a gente vai governar só com diálogo, só com conciliação, só com negociação é um equívoco. Nós temos que fazer isso, mas fazer enfrentamento, dialogar com a população, colocar a pauta que diz respeito aos interesses do povo”, declarou. Ele reiterou a necessidade de uma inflexão no modo de governar: “Eu acho que o governo Lula tem que fazer uma inflexão no modo de governar. Sem enfrentamento, sem polarização, nós vamos ser confundidos com um governo fraco, um governo dividido.”

A linha política e o enfrentamento necessário

Genoino enfatizou que a estratégia de governar apenas com diálogo e conciliação é um equívoco diante da atual crise sistêmica, que inclui ameaças de guerra, concentração de riqueza e a atuação de uma “classe dominante” que se recusa a fazer o ajuste fiscal incidir sobre os mais ricos.

“Achar que a gente vai governar só com diálogo, só com conciliação, só com negociação é um equívoco. Nós temos que fazer isso, mas fazer enfrentamento, dialogar com a população, colocar a pauta que diz respeito aos interesses do povo”, declarou. Ele reiterou a necessidade de uma inflexão no modo de governar: “Eu acho que o governo Lula tem que fazer uma inflexão no modo de governar. Sem enfrentamento, sem polarização, nós vamos ser confundidos com um governo fraco, um governo dividido.”

Ele defende uma pauta popular e democrática que atenda às necessidades do povo, como a reforma agrária, a melhoria da saúde e a tributação dos super-ricos. “Eu defendo uma inflexão à esquerda. Essa inflexão esquerda diz respeito a tratar a pauta popular democrática que atende as necessidades do povo”, concluiu, ressaltando que, se o governo se alinhar ao “status quo”, a extrema direita poderá capitalizar o desespero do eleitorado.

O ex-deputado também criticou a Frente Ampla, considerando-a uma “frente de paralisia” que “puxa o governo para trás”. A alternativa, segundo ele, é uma “governabilidade tensionada”, que defenda explicitamente os interesses populares e faça um combate claro contra os privilégios do “andar de cima”.com informações do portal 247