O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) justificou neste sábado (10) sua presença em Moscou, onde participou da parada militar pelos 80 anos da vitória sobre o nazismo ao lado do presidente russo Vladimir Putin. Segundo ele, as críticas recebidas têm motivação política e não comprometem a posição do Brasil sobre a guerra na Ucrânia.

A visita gerou reações negativas, especialmente de autoridades ucranianas, que questionaram a legitimidade de Lula como mediador de paz. No Brasil, oposicionistas criticaram a participação no evento ao lado de líderes como Nicolás Maduro (Venezuela) e Aleksandr Lukashenko (Belarus).

Lula minimizou os ataques e afirmou que o Brasil segue comprometido com o diálogo e a paz. “A nossa posição continua a mesma: nós queremos paz”, declarou em coletiva antes de seguir viagem à China.