Maternidade realiza 33% de partos normais graças ao Nascer Bem
No programa, as gestantes são acompanhadas por equipe multidisciplinar desde a primeira consulta até o puerpério
Com uma média de cinco mil partos ao mês, a Hapvida NotreDame Intermédica tem ultrapassado a meta estabelecida pela própria empresa de realizar 30% de partos normais na rede própria, que conta com 50 maternidades. Nas cidades onde o programa Nascer Bem está em operação, o indicador chega a 40%, bem acima da média da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que é de 24,3% na rede privada no Brasil.
A diretora médica do programa Nascer Bem da Hapvida NDI, Daniela Leanza, lembra que sempre será priorizado e incentivado o parto adequado, que é a melhor opção tanto para a mãe quanto para o bebê. “Tudo vai depender das condições clínicas do binômio mãe-bebê, mas sempre será avaliada qual a via de parto mais adequada para garantir o bem-estar dela e da criança, seja por meio da cesárea ou parto normal”, explicou.
O parto normal é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por apresentar vantagens em comparação à cesárea, que é uma cirurgia e, como tal, envolve riscos. “O parto normal traz uma série de benefícios, como menor risco de o bebê apresentar desconforto respiratório e precisar ficar na UTI neonatal. Para a mãe, há menor risco de ter hemorragia e complicações da cirurgia, além de facilitar a amamentação e proporcionar uma recuperação física mais rápida”, detalha Daniela.
O programa Nascer Bem tem como objetivo promover assistência e acesso a informações seguras para as gestantes e, assim, permitir que elas possam tomar decisões assertivas. Além das consultas de pré-natal e da central de monitoramento, elas contam também com cursos online e presenciais diariamente, que abordam desde o cuidado com: gestação, parto e pós-parto, amamentação, entre outros temas.
O projeto chegou a Goiânia em 2021 e já atendeu mais de 2,1 mil gestantes, realizando, em média, 250 partos por mês, o que representa 33% de partos normais.
Na maior empresa de saúde da América Latina, outro importante indicador é a taxa de internação em UTI neonatal. A meta é que menos de 7% dos recém-nascidos precisem de cuidados intensivos nos primeiros dias de vida. Esse parâmetro reflete a qualidade da assistência pré-natal, que é fundamental para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que podem complicar a evolução da gravidez.
“Nossa luta é sempre pela conscientização da paciente sobre a importância do início precoce do pré-natal, além da adesão às consultas e aos exames e tratamentos propostos. O início tardio ou o acompanhamento irregular podem atrasar o diagnóstico e prejudicar o tratamento de algumas doenças, como o diabetes gestacional e a pré-eclâmpsia”, exemplifica Daniela.
Nascer Bem
O grande diferencial é que as gestantes são acompanhadas durante toda a gravidez por médicos e enfermeiras obstetras, responsáveis pelo acolhimento integral, o que inclui orientações sobre parto e amamentação. Além disso, elas contam com uma central de agendamento e de monitoramento exclusivas para garantir o acesso às consultas durante toda a sua jornada.
“As maternidades do programa têm estrutura diferenciada, com métodos não farmacológicos para alívio da dor, como aromaterapia, cromoterapia, arteterapia e musicoterapia. Oferecemos também a opção da anestesia, se for o desejo da gestante”, conta Daniela.
Durante o pré-natal, as gestantes podem elaborar o plano de parto, discutindo pontos importantes como o acompanhante de sua preferência, o uso de ocitocina e a realização de episiotomia, por exemplo. Todas as possibilidades são levadas em consideração.