Rede Hemo promove palestra em alusão ao Dia Mundial do Diabetes

Em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, a Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos (Rede Hemo) promoveu palestra sobre o assunto, para alertar os colaboradores sobre os sintomas, formas de prevenção e tratamento da doença.

O bate-papo foi conduzido pelo gestor de saúde e segurança ocupacional, Fernando Gomes Pereira, e os participantes, ao final, puderam aferir pressão e fazer teste de glicemia com equipe de enfermagem. A palestra foi realizada no dia 14 de novembro, no auditório do Hemocentro Coordenador Estadual Prof. Nion Albernaz, em Goiânia e também para as demais unidades de forma on-line, via Zoom.

Fernando ressaltou que o aumento da doença está ligada a hábitos ruins. “A gente tem uma rotina muito complicada, que nos traz hábitos comuns que não são muito bons, como pedir comida, ter acesso a produtos mais industrializados, tudo isso colabora para estarmos mais distantes da alimentação saudável, pela facilidade. Pizza, sanduíche e macarrão, por exemplo, aumentam a taxa de açúcar no corpo, sem falar do sedentarismo”.

O gestor falou ainda sobre as complicações da doença. “O diabetes também é chamado de doença do sofrimento, por dar uma condição difícil, causar amputações, cegueiras e outros problemas. Por isso, parabenizo a instituição pela iniciativa.”

Saúde ocupacional
Renner Cassio Martins, técnico em segurança do trabalho, comentou que essa iniciativa também faz parte do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). “O Fernando tem um amplo conhecimento na área e veio justamente para trazer uma mensagem de conscientização”, definiu.

“Aliado a isso, oferecemos a aferição de pressão e glicemia, e caso haja alguma alteração, o colaborador será instruído a como e onde procurar ajuda, afinal, quanto antes for diagnosticado, melhor as chances de tratamento. Então, a nossa intenção é focar no colaborador, com a intenção de prevenção, para evitar o pior”, disse também.

A assistente técnica em saúde, Maria de Nazaré Teixeira, colaboradora do Hemocentro há 37 anos, fez questão de contar que sempre participa das palestras e que essa, em especial, foi muito importante, pois ela tem diabetes há dez anos.

“Achei maravilhoso e até tirei foto de alguns slides, para eu ficar seguindo. No começo da doença eu só vivia internada, porque eu comia de tudo, mas hoje já é controlada. Eu tenho um neto de 7 anos que gosta muito de doce, e eu tenho essa atenção com ele. Essas conversas têm que ter sempre, é um cuidado conosco.”